sábado, 29 de agosto de 2009

JESUS, PSICÓLOGO DA ALMA, MESTRE DO AMOR

Quem foi esse homem singular, capaz de viver numa época de poucas luzes, numa região de poucos recursos naturais atrativos, de comércio pouco promissor? Por que a escolha de nascer num povo que não apresentava experiências místicas transcendentes, como, por exemplo, na Índia ou na China? Seria talvez o fato da experiência vivida pelo sofrimento do cativeiro enfrentado no Egito e depois na própria Palestina, desta deita com os romanos? Será que ele considerava o sofrimento, a submissão e o desejo do encontro com Deus estados de espírito importantes para a recepção de sua mensagem? Qualquer que tenha sido o seu motivo pessoal, foi naquele povo sofrido, e numa sociedade eminentemente teocrática que ele escolheu trazer sua mensagem profunda e transformadora.

Sua escolha mudou a face do mundo ocidental muito mais do que da região onde ele viveu, em todos os sentidos. Mudou a religião, a economia, os costumes, a visão do mundo e da Vida, e, principalmente a percepção de Deus. A Terra não seria como hoje é sem sua mensagem vigorosa, endereçada ao coração humano. Não sabemos como estaríamos sem ela, porém com certeza teríamos a necessidade de conhecer alguma outra mensagem renovadora e libertadora. O mundo oriental, face à globalização das culturas, também sofreu e sofre a sua benéfica influência, ampliando seus horizontes psíquicos e sociais.

Nem sempre foi possível ao ser humano aplicar verdadeiramente e com equilíbrio os preceitos cristãos. Coletivamente prevaleceu durante muitos séculos, e ainda prevalecem, os interesses egoístas e materialistas. Sua aplicação tem sido mais social que interna. A mensagem vem sendo gradativamente compreendida e aplicada pelos cristãos, porém de forma muito lenta e com pouco compromisso com a transformação interior. Por não haver um centro diretor (ainda bem que não há), mas vários, o cristianismo vem se desenvolvendo de forma heterogênea, de acordo com o desenvolvimento particular de seus profitentes.

Esse é um dos motivos pelo qual creio ser imprescindível o investimento do cristão em si mesmo, no seu mundo psíquico, na sua vida psicológica e espiritual. Na compreensão de si mesmo e de seus processos internos.

De quem estamos falando?

De um homem espontâneo, aberto ao relacionamento, numa sociedade submetida a uma religião formal e legalizada, que ditava o certo e o errado, e que provocava o cidadão constantemente a se perguntar o que era lícito ou não fazer. Estamos falando do conhecedor da alma, psicólogo por natureza, senhor dos Espíritos, pois tinha a capacidade de falar direto à consciência, ao inconsciente, à psique, ao Espírito. Um homem realizado e centrado.

De um homem alegre e cheio de vida, sem preconceitos ou dificuldades para entender seu semelhante e ao mundo. De uma pessoa singular, sem ser arrogante e que vivia com e como sua cultura o ditava.

De um homem que agia naturalmente, sem máscaras, coerente e comprometido com sua missão. Capaz de levar às ultimas conseqüências aquilo em que acreditava. Um homem comum, nem, Deus nem semi-deus, nem mito e nem embusteiro. Um homem que, pela sua nobreza, foi utilizado, como todo missionário, como referencial de projeção de mitos e heróis, pela própria necessidade da sociedade.

De voz suave e firme, de olhar meigo e penetrante, de gestos suaves e decididos, semblante calmo e altivo, ele pregava sem impor, atingindo o coração do ser humano pela autoridade moral e pela sabedoria de que era portador.

Sua personalidade superior exalava amor e equilíbrio. Sua presença derramava fluidos curadores no ambiente. Quem com ELE manteve contato nunca mais foi o mesmo. ELE curava e provocava reflexões íntimas naturalmente. Estar em sua presença significava ter que refletir sobre os mesmo. ELE tocava a alma.

Sua mensagem transformadora e educativa é portadora de alegria e amorosidade. Aquele que sente a mensagem do Cristo mostra sua alegria interior nos atos mais simples da vida. Sua vivência não é uma demonstração para que o vejam, pois é dirigida para o interior de si mesmo. Ela é vivida de forma natural, espontânea, sincera e sadia. Nos seus momentos de irritação, ele não permite que a alegria interior seja subtraída por muito tempo. Indigna-se porém não perde o objetivo do seu estado de espírito natural. Permite-se a contrariedade, porém logo se refaz.

Sua mensagem é preventiva e curativa. É um código de ética espiritual e de felicidade pessoal. O cristão sincero sabe que vivenciar a mensagem o prepara melhor para muitos males e aflições, com os quais naturalmente terá que aprender a viver. Pensar e sentir como um verdadeiro cristão coloca-nos em contato com o mais alto código de Vida, trazendo-nos paz e felicidade. O máximo de felicidade alcançada na Terra.












sexta-feira, 28 de agosto de 2009

COMO FUNCIONA A PERSONALIDADE HUMANA - PARTE 1


Embora parece novo, o conceito de inconsciente, na verdade já é antigo. O que acontece é que Freud deu um novo nome ao que Jesus chamou de “trevas”. Tanto Jesus, quanto Freud, disseram que a tendência da natureza humana era a sexualidade. Jesus nomeou de “carne” os instintos básicos e Freud nomeou de “id”. Jesus coloca Deus no centro do homem, este deve fazer a vontade de Dele e isso implica em que o nosso desejo esteja em conformidade com os desejos Dele.

Freud tirou Deus e colocou o Superego no lugar. A verdade genuína é a verdade de Deus, quem age em conformidade apenas com o seu desejo, com isso fere o outro, não está na luz, mas nas trevas, pois quando respeitamos o outro, respeitamos as leis espirituais divina e dessa forma preservamos tanto a nossa felicidade quanto a do outro. É um amor incondicional, que visa o meu renunciar em prol da felicidade do outro. Freud centraliza a cura no saber do homem, enquanto para Jesus, a cura esta centrada na aplicação dos princípios divinos, a verdade de Deus que liberta e a obediência que O agrada. Como a criatura não é maior que o criador, mas o que a criatura, homem entende está contido dentro da sabedoria de Deus. Por isso, creio que a psicanálise vem a ser um instrumento importante para se adentrar em motivações obscuras do comportamento humano e valem a pena serem utilizadas, pois Jesus tinha um pleno entendimento da natureza humana, era o Psicólogo dos Psicólogos.

Veja bem, o entendimento do funcionamento da personalidade pode ser aplicado, ao mesmo tempo que se aplica as leis espirituais dadas pôr Deus para obtermos a felicidade plena. Em I Cor 4:5 está escrito: “Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará a plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”, portanto, através da busca de Deus, quando ficarmos com o nosso foco ajustado com o Dele, temos revelações sobre motivações ocultas da nossa personalidade, é o tratamento que Deus promete. Jesus percebeu que o comportamento desadaptativo do homem tinha como origem o desconhecimento do funcionamento das trevas, quando Ele diz: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos, conhecereis a verdade, e a verdade vos livrará”. Portanto, embora Freud nominou diferente a dinâmica de nossa personalidade, a psicanálise é um instrumento importante para trazer luz a aspectos sombrios da nossa personalidade, pois ela não nos direciona, então Deus tem o seu lugar no norteamento de nossas decisões.

Escrito por Maristela Nicaretta







COMO FUNCIONA A PERSONALIDADE HUMANA - PARTE 2



CARACTERÍSTICAS POSITIVAS:

Liderança, pioneirismo, originalidade, independência, decisão e energia, diplomacia, cooperação, sensibilidade, sociabilidade, auto-expressão, otimismo, imaginação e facilidade de falar e escrever, espírito prático, dedicação, trabalho, economia, liberdade, variedade, adaptabilidade, mudança, amor, ideais, espírito doméstico, solicitude, proteção, casamento, adaptação, equilíbrio e tendências artísticas, poder de análise, introspecção, discrição, fé, sabedoria, paz, tranqüilidade, capacidade de execução, discernimento, amor universal, senso de fraternidade, solicitude, compaixão, compreensão, habilidades artísticas e literárias.



CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS:


Falta de ambição, independência e originalidade. Egocentrismo e indolência, falta de cooperação ou de consideração pelos outros, pouco senso de ritmo e harmonia, falta de tato e de diplomacia, impaciência, dificuldade de expressão. Falta de imaginação, temperamento agitado, atividades em excesso, complexo de inferioridade, aversão pelo trabalho, preocupação com os pormenores, tendência a impacientar-se, aversão ou medo de mudança, falta de curiosidade, desejo de perpetuar coisas e situações, falta de ideais, negligência em relação ao dever, recusa de assumir responsabilidades, não analisa, não é introspectivo, carência de bom discernimento; profundo senso do valor do dinheiro; preocupa-se muito com o dinheiro sem motivos ou, também sem motivos relega a questão financeira a plano secundário, estreiteza de visão, falta de compaixão, de compreensão, pouco interesse pelos outros ou pelo bem da humanidade.
CONCLUINDO:

Por mais que a sua personalidade tenha características negativas, podemos afirmar que através do Espírito Santo de Deus, somos transformados e renovados a cada dia, basta que nos conheçamos e estejamos abertos para que Ele possa agir em nossas vidas.
Será uma busca incessante, pois ao nos conhecermos perceberemos que as características positivas podem suplantar as negativas.
Conhecermos a nós mesmos é vital para definirmos, com maior clareza, a nossa personalidade; saber quais hábitos e maneirismos devemos abandonar, e como permitir que o Espírito de Deus arrume a casa do nosso interior e sinta-se à vontade, habitando em nós".
conclusão: Antonio e Eliane

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PERDÃO : TORNA A ALMA LIVRE DA MÁGOA

Quem vive magoado não tem qualidade de vida, não tem paz... Uma de nossas reações mais comuns diante do sofrimento é a busca de justificativas e culpados para tais situações.

Não é fácil lidar com a dor, mais difícil ainda é enfrentar perdas e injustiças. Qual o pai que ao perder seu filho em um assassinato não ficará revoltado? A dor humana é compreensível e não pode ser pormenorizada, porém, precisamos aprender a trabalhá-la em nós.

Diante da injustiça, a mágoa e a revolta são conseqüências reais, contudo, a história nos revela que tais realidades são apenas conseqüências e não remédio.

A violência sempre gera somente mais violência, desencadeando assim um gradativo processo de disseminação do ódio, o qual nunca encontrará o seu final.

Mas como dar um fim a esse processo? Para a violência se ausentar é necessário que haja consciência de que um dos lados precisa ceder, perdoar.

Somos muito orgulhosos em conseqüência do pecado original enraizado em nós, e por vezes, contemplamos as situações somente a partir do ângulo de nossas próprias razões. Nunca queremos dar o braço a torcer, e sempre queremos ter a razão, e , muitas vezes, a temos mesmo. Porém, "amar significa perder para ganhar", perdoar é superar a própria razão por uma realidade mais nobre.

Por mais injustiçados que já tenhamos sido, a atitude mais racional diante de tal situação é o perdão. A mágoa nos torna pequenos e empobrecidos, além de nos causar inúmeras enfermidades de acordo com muitos dados científicos.

O portador do ódio é sempre o mais prejudicado. Quando estamos magoados pensamos na pessoa que nos causou essa mágoa durante 24 horas por dia, e acabamos por "aprisioná-la" dentro de nós. Aquele que alimenta o ódio enxerga somente a si mesmo, o seu sofrimento, fragmentando a própria existência e deixando de lado outras realidades essenciais.

Quem vive magoado, não tem qualidade de vida, não tem paz...

Perdoar é extinguir a trama de significações que o ódio produz em nós, e libertar-se para descobrir a beleza até mesmo na desventura.

Sei que em determinadas situações o perdão não é coisa fácil, porém, perdoar é questão de decisão e não de sentimento. A graça de Deus não nos desampara, ela está sempre pronta a auxiliar aqueles que querem verdadeiramente viver a reconciliação.

Não perca mais tempo, liberte-se da mágoa, porque existe muita vida para se viver, e muita alegria para se conquistar. Coragem!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SUA ALMA ESTÁ NA PRISÃO?


Encontramos o salmista, passando por momentos difíceis , em que ele chega a perder a paz.

Salmo 116:7

116:7 Volta, minha alma, ao teu repouso, pois o Senhor te fez bem.

Percebemos que a alma do salmista estava até aquele momento ,sem descanso, inquieta, sem paz, não estava tranqüila.

Ele vivia momentos de aflição.

O que é uma alma aflita?

E quando alguém se encontra triste, magoado, cheio de desgosto.

Estes sentimentos, se não forem tratados, podem se tornar uma prisão.

Só o Senhor, pode restaurar as nossas emoções.

124:7 Escapamos, como um pássaro, do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.

E preciso escapar do laço de alma.

E preciso de livrar, fugir deles, se soltar de tudo que nos serve de laço, de armadilha.

Quando eu era pequena, me lembro de amiguinhos de infância, armando arapucas, que são armadilhas, para pegar passarinhos, preparavam as armadilhas e ficavam por perto, esperando o passarinho cair nelas, depois disso , levavam pra casa e prendiam em gaiolas.

Eu ficava morrendo de dó dos bichinhos, mas eles caiam nas armadilhas e se tornavam propriedade daqueles meninos.

Amado (a) o inimigo arma laços, para prender seus sentimentos, cria situações a sua volta, para tentar te prender, é preciso escapar.

O que é um laço de alma?

Dificuldade de perdoar alguém que te ofendeu, traiu ou decepcionou.
Ressentimento de marido, de liderança, de amigos

Amargura
Revolta, sentimento de vingança
Medo
Insegurança
Ciúme
Inveja


Esses sentimentos se tornam o carrasco, de quem cai nas suas garras.

Absalão foi destruído, por causa do ressentimento com o pai, sentimento de revolta e vingança, o prenderam a tal ponto, de terminar em sua morte. II SAMUEL 13

A inveja de Saul, fez com que se tornasse inimigo de Davi.
I SAMUEL 18:6-9

A rebeldia de Miriã, a tornou leprosa. Números 12

A fraqueza de caráter de Sansão, o levou a morte.
Juízes 13

Amado , você precisa descansar , sua alma precisa de repouso, mas enquanto ela estiver na prisão, não terá sossego.

O que fazer então?

Escapar do laço, que o inimigo armou envolvendo seus sentimentos.

Livrar se da prisão e liberar as pessoas, que te mantêm presa, por causa de fatos ocorridos. Quem sabe esse é o motivo da sua aflição, da depressão.

Ore e peça ao ESPÍRITO SANTO, que te revele, se a sua alma, está na prisão e fuja desse cativeiro.

E você poderá dizer:

124:7 Escapamos, como um pássaro, do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.

O laço desfeito, encantamento quebrado, e você livre e em paz.

Vamos orar? Repita essa oração:

“SENHOR, eu te peço, neste momento, em nome de Jesus , revela-me, traz a luz a minha mente, se minha alma, está presa em algum laço.

Quero ser livre, por isso, te peço, mostra me, de que tipo de sentimentos, eu devo escapar .

Revela se há alguém que eu preciso liberar, pois quero escapar de qualquer laço, que queira me prender.

Em nome de Jesus.”

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PERNONALIDADE E CARÁTER


Personalidade

É o modo como projetamos a nós mesmos no mundo, ou seja, a maneira pela qual desejamos que as pessoas nos vejam; máscaras. Pode ser apresentada de diversas maneiras: Dentro dos rígidos padrões da ditadura da beleza, através de expressões da vida, sempre nos projetando ao mundo. Ela elabora princípios para a vida onde o que “fazemos para ser” é mais importando do que “somos para simplesmente ser”. Nos tornamos casas na areia e vemos estas se desmoronarem todos os dias. Basta lermos as notícias. Há impérios construídos e destruídos pelo seu poderio. Vidas investidas e destruídas pelas suas meias verdades.


Caráter

Qualidade inerente a um indivíduo, desde o nascimento; temperamento, índole. Esse nós não queremos mostrar, é difícil de aceitar e às vezes até de olhar para ele, mas ele existe. O escondemos, inibimos, tentamos apagar. Afinal, esse sou eu! Quem sou eu? Ele pode forte e intempestivo, outras manso e calmo, mas quase nunca é o que queremos ser. Quando conhecido e reconhecido nos faz autênticos e verdadeiros, mas nem sempre aceitos ou perdoados.
O mestre Jesus em frente a homens de “personalidade” lança o veredicto: - Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. (Mateus 23.28)
O Senhor Jesus diante de uma mulher que se escondia em sua “personalidade” mostra que conhece o seu caráter: - porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.. (João 4.18-19)
Deus [Jesus] muda o nosso caráter, transforma o que somos e não o que desejamos ser. Ele transcende em muito o que “fazemos para ser” e enxerga a nossa verdade, aquela que não queremos reconhecer. Precisamos compreender quem somos e irmos além do que simplesmente queremos mostrar. É necessário abrirmos o mais profundo do nosso ser e entregar-se ao poder transformador da graça e do amor de Deus; enfim desfrutar das transformações que acontecem cada dia e no tempo de Deus.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O SENTIMENTO OCULTO QUE ESCRAVIZA E DESTRÓI A ALMA



Lascívia

Definição tradicional (Aurélio)

Sensual, libidinoso, lúbrico; desregrado; luxúria.

Luxúria: Dissolução, corrução, libertinagem, Incontinência.

Definição bíblica

Aselgeia (no grego) = denota excesso, licenciosidade, ausência de restrição, indecência, libertinagem sexual, às vezes incluindo outros vícios.

Passagens relativas
•É um dos males que saem do coração do homem – Mc 7.22 (traduzido como dissolução)

•É um dos males que Paulo fala que a igreja de Corinto tem culpa– 2Co 12.22 (traduzido como desonestidade)

•É classificado entre um dos pecados da carne – Gl 5.19

•É uma das coisas nas quais alguns descrentes (ímpios) transformaram a Graça de Deus – 1 Pe 4.3 (traduzido como dissoluções) e Jd 1.4

•É uma dos pecados dos quais os crentes são avisados – licenciosidade – Rm 13.13

•É um caminho pernicioso – ruína ou perda física/mental/espiritual – 2 Pe 2.2

•Envolve inclusive conversas dissolutas (anastrophe – conversações) – 2 Pe 2.7

Ler o texto de 2 Pedro, capítulo 2. Este texto, em geral, dá a entender uma vida desavergonhada.


O mal que ela faz

Em Efésios 4.19, Paulo fala que alguns tinham perdido a sensibilidade e se entregaram a dissolução. Perder a sensibilidade, neste caso, significa que eles perderam a capacidade de sentir o grau da gravidade do seu pecado. Ele não incomoda mais.

Há um sentido, o de licenciosidade, nesta palavra. Dá a idéia que a pessoa dissoluta tem direito de fazer o que faz. Em Gálatas 5.1, está escrito que é para a liberdade (eleutheria – liberdade legítima, principalmente a moral ou cerimonial) que Cristo nos libertou. Mas que não devemos usar desta liberdade para dar ocasião à carne (Gl 5.13).

Ela é base para muitos pecados. Não somente pecados sexuais, mas qualquer um, devido a ‘licenciosidade’ (o que eu faço não importa para os outros; se eu fizer, não é errado; ‘no meu caso é diferente’). Assim, se forma uma base para que a pessoa firme sua conduta errada, de um modo que pareça ‘legal’. Na verdade, se tornou escravo dela, pois o que é vencido pelo pecado torna-se escravo dele (2Pe 2.19).

Exemplos teóricos

Na Igreja:

Infelizmente é comum vermos em algumas igrejas a manifestação deste pecado sem muitas reservas. A lascívia apresenta-se nas pessoas que levadas por sentimentos diversos deixam-se moldar pelos costumes comuns aos ímpios e lançam mão de roupas inadequadas aos servos do Eterno.

É a moda que obriga as mulheres a usarem saias curtíssimas; calças justíssimas; fazerem uso de vestidos curtos e decotes que expõe os seios e costas. É a sensualidade que se manifesta com grande intensidade. (“Portanto, usem o seu corpo para a glória dEle.” 1Co 6.20)

Qual o objetivo de está na moda e usar roupas que não condiz com os ensinamentos do Senhor Deus? Com certeza, despertar no próximo uma série de sentimentos “carnais” perturbando-o, chamando para si as atenções e fazendo renascer nos corações a velha natureza. O exemplo de Paulo deve ser observado, quando ele afirma: “Mas eu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo.” Gl 6.14

No Trabalho:

Se o temor a Deus não foi suficiente para coibir o uso de vestimentas inadequadas na igreja, com certeza, no dia-a-dia, na rua, trabalho e nas obrigações sociais a situação torna-se mais grave. Geralmente é preciso apresentar-se bem e quando o Espírito Santo não está no controle (“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês” Rm 12.2), a carne manifesta-se com toda a sua força. Entra em cena todo um conjunto de roupas e ações sensuais; algumas sentem satisfação em despertar no próximo à cobiça e sentimentos baixos; alegram-se com “cantadas” e insinuações maliciosas feitas por colegas; assemelha-se com os ímpios, impossibilitando visualizar o senhorio de Jesus Cristo na vida (“Mas tenham as qualidades que o Senhor Jesus Cristo tem e não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês.” Rm 13.14).

No Lar:

A lascívia também encontra lugar nos lares, na intimidade dos casais, que levados por desejos incomuns aos servos do Senhor, procuram fazer uso de diversas práticas mundanas que por sua natureza imunda, afasta o Espírito Santo da vida (“Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3; “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus.” 1Ts 4.4,5). É inconcebível que o nosso agir apague o Espírito de Deus em nossa vida, porém, entre as “quatro paredes” muitos têm feito uso de fetiches, tais como: filmes pornôs; revistas de sexo; novelas eróticas; objetos; com o objetivo de despertar e satisfazer o desejo sexual, de forma antinatural.

Exemplo prático

Uma das palavras mais populares do vocabulário dos jovens e adolescentes é amor. Porém poucos deles realmente sabem o que é amor de verdade. Muitos confundem amor com lascívia, desejo, cobiça. Amor é de Deus - lascívia é do diabo. O amor liberta - a lascívia lhe prende na armadilha.

Adolescentes cheios de lascívia e desejo têm produzido contextos que chocam qualquer senso de decência. Uma onda de promiscuidade sexual varre o país e o mundo. Os jovens conversam abertamente sobre viver juntos sem estarem casados, anticoncepcionais, gravidez, fornicação vergonhosa. As doenças venéreas estão atingindo milhares de adolescentes. As escolas estão alarmadas. Os pastores se preocupam. Os pais estão horrorizados. Os adolescentes estão sendo lançados numa órbita de luxúria e de paixões abomináveis e implacáveis.

Eis uma história verídica de dois jovens que confundiram lascívia com amor. Ele era filho de um homem rico. Ela era a bela filha de uma família destacada socialmente. Ele achava difícil conseguir fazer alguma coisa com ela. Isso o incomodava dia e noite. Começou a elaborar e desenvolver planos sobre como possuí-la. Ela era completamente inocente; desejava mais do que nada encontrar o amor de sua vida.

Ele era bom de papo e tinha muitos amigos. O seu primeiro passo foi ganhar a confiança dos pais. Se transformou num tremendo fingido; usou todos os truques que havia nos livros; disse aos amigos que estava apaixonado por ela -- que não conseguia nem dormir e nem comer. Ele teria de possuí-la de qualquer jeito.

Um dia o mundo desabou em cima dela. Ele falou suave como o diabo, e foi astuto como uma raposa. Era mais forte do que ela. Os registros dizem que ele a forçou. Mais tarde soube-se que ela tentou fugir mas não conseguiu.

Ela chorou dizendo da vergonha terrível que seria, de como estariam ofendendo os pais dela, da loucura que ele estaria fazendo a si mesmo -- mas ele não quis ouvir. O amor ouve, mas a lascívia jamais. O amor é cauteloso -- a lascívia é cega e descontrolada.

Era amor de verdade? Você mesmo vai responder. Cinco minutos após tê-la desonrado, ele subitamente muda. Ela vê nele o animal que ele realmente era. Ele ordena que ela suma. Ela chora histericamente; suplica que ele não faça uma coisa assim tão odiosa. Ele tinha sido muito amoroso - mas agora que havia conseguido o quê desejava, a odiava.

Perguntas começam a se formar nos lábios dela. "Para onde irei? E a minha família? Já foi mal o jeito que você me tratou, mas por que agora se volta contra mim?" Suas palavras caem sobre ouvidos surdos. Ele diz que não suporta nem vê-la, e começa a lhe dizer palavrões e até se recusa a levá-la para casa. Ela é levada à casa de parentes. A última coisa que ele lhe diz é: "Não quero nunca mais te ver". Ela foi pêga na armadilha!

Esse não é o fim da história. Nunca é. Alguém quis se vingar. O irmão dela ficou furioso, e o pai quase morreu. O fim trágico veio num "coquetel" promovido pelo irmão da garota. Um criminoso contratado assassina o moço. Ele morre instantaneamente.

Isso soa como uma história dos jornais de hoje, não é? Mas essa é a história bíblica de Amnon e Tamar. (Você pode lê-la em Segundo Samuel 13). Também é a história de um número incontável de adolescentes por todo lado. A Bíblia diz: "Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:14-15). A cobiça produz a morte!

Ouça, jovem - você sabe o resultado do jogo. A rota da cobiça, da lascívia - é a rota do inferno. E o inferno é a armadilha final do diabo! A atitude moderna em relação ao pecado não é nova em absoluto. Satanás enlaçou Eva com as mesmas mentiras que usa para prender na armadilha os adolescentes de hoje. Uma mesma rota sempre leva ao mesmo final. Flertar com o pecado sempre o levará àquele ponto onde você se verá subjugado por ele, incapaz de dar um jeito. Quando o jovem tenta se livrar das leis de Deus, ele só acaba pêgo na armadilha pelo diabo.

O mais triste de Tamar é que ela só buscava o amor - todo adolescente o busca. E os que buscam o amor nos pecados e prazeres da satisfação própria, cairão na armadilha exatamente como ela caiu.

Relação com outros pecados

Quando a Bíblia fala na lascívia, ela está envolvida em um número muito grande de outros males, tão ruins quanto a própria lascívia.

Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura – Mc 7.22

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias - Gálatas 5.19-21

Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias - 1Pe 4.3

Algumas destas palavras, no grego, dizem mais do que uma leitura rápida destas passagens diz. Vejamos:

Imundícia (impureza física ou moral)- akatharsia

Prostituição – (incluindo adultério, incesto e fornicação = corporal. Espiritual = ‘idolatria’ ) – porneia

Bebedeiras – intoxicações em geral, não somente o álcool - médse

Emulações – ciúmes, inveja – zélos

Dissensões – divisões – dixostasía

Concupiscência – desejo, paixão pelo que é proibido - epidsumía

Glutonaria – também significa orgia (descontrole) – o que acompanha e é consequencia da embriaguez - kómos

Idolatria – adoração à imagem ou ídolo (literal ou figurativamente) - eidolatreía

Feitiçaria – medicação mágica (por extensão) - farmakeía


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

TOCANDO A ALMA PARA CURAR O CORPO



Texto: Mc 1.40-42

Textos Complementares: Lc 19.10; Mt 9.36; Mt 14.14; Lc 10.33; Lc 15.20.


Versículo Para Memorizar: “Jesus ficou com muita pena dele, pôs a mão sobre ele e disse: Sim, eu quero. Você está curado”. (Mc 1.41).Introdução: A lepra era uma doença terrível nos tempos bíblicos. Não somente por causa do sofrimento físico, mas pela agonia emocional que seu portador experimentava, tendo que se afastar da sociedade para viver isoladamente. A alma do leproso, geralmente, era mais enferma do que o seu corpo. Sua solidão o deixava em estado de permanente tristeza. Jesus sabia, portanto, que a cura daquele homem devia se processar, primeiro, em sua alma, para depois se manifestar em seu corpo. Vejamos como Ele lidou com este problema.1 – Jesus Desejou Curá-lo – É óbvio que Jesus desejou curar aquele homem, como curou a muitas outras pessoas. Veja que o doente se aproximou d´Ele implorando que algo se fizesse a seu favor, mas como uma certa dose de desconfiança. Talvez ele pensasse na possibilidade de estar diante de mais um que não desejasse fazer-lhe qualquer coisa, como a grande maioria que o via todos os dias.
A coisa mais comum na vida de um leproso era se deparar com pessoas que queriam mais estar longe dele, do que prontas a ajudá-lo. Muitos, quando viam se aproximar alguém com uma doença assim gritavam em voz alta, dizendo: “um leproso!!!”, “um leproso!!!” e, em seguida, atiravam pedras para mantê-las à distância. Por essa razão, ele disse: Se quiseres...”
Mas Jesus queria curá-lo. Glória a Deus!!!
Isso demonstra que não há barreiras criadas pelo homem, que o amor divino não esteja disposto a derrubar. Ele veio realmente buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10).2 – Jesus se Compadeceu Dele – O que a alma daquele homem mais precisava naquele momento, não era de pessoas que gritassem desesperadamente: “leproso!!! ... leproso!!! ... leproso!!!”. Muito menos de pedras que o colocassem mais adiante ainda dos outros. Ele precisava de alguém que simplesmente o amasse. Não queria mais ser conhecido como “o leproso”, mas como alguém “limpo”.
Jesus se compadeceu dele, vendo sua agonia e o intenso desejo de ser diferente do que era.
Muitos hoje, também não querem mais ser conhecidos com o título de “drogados”, “viciados”, “bêbados”, “prostitutas”. Eles querem apenas conhecer alguém que se compadeça do triste estado em que se encontram, e que faça algo para mudar a sua realidade de vida.
A compaixão de Jesus sempre moveu a mão de Deus para coisas tremendas (Mt 9.36; Mt 14.14; Lc 10.33; Lc 15.20). e no caso do leproso, não foi diferente.3 – Jesus o Tocou – Um toque de cura. O leproso recebeu um toque cheio de graça, de unção, de compaixão e de misericórdia. Jesus o tocou como há muito tempo ele não era tocado. Desta vez não foi o toque das pedras ou pedaços de pau. Foi um toque de amor no físico, profundo o suficiente para alcançar sua alma ferida, e seu espírito morto.
O toque físico curou-o da sua horrível lepra. O da alma libertou-o da rejeição sofrida durante todos os anos da sua vida. O toque do espírito fez dele um novo homem de coração limpo. Tão limpo se tornou, a ponto de desejar ardentemente anunciar por toda parte o que Jesus havia feito por ele.
Quando o Senhor o tocou, todos os anos em que estivera confinado ao seu mundo solitário, chegaram ao fim. Ele estava livre da doença física, bem como da enfermidade da alma. Por isso desejava estar na companhia das outras pessoas, anunciando as verdades do Evangelho, sem impedimento algum.Conclusão – Jesus precisou demonstrar àquele leproso que o maior desejo do Seu coração era o de curá-lo e libertá-lo daquele mal. Tocando em seu corpo, sem preconceito e sem medo de contaminação, pôde mostrar-lhe o quanto o amava e estava interessado nele. Depois de abrir o coração para o grande amor divino, o homem saiu daquela experiência totalmente curado, em todos os níveis de sua vida.Aplicação – Não importa o tipo de doença que você tenha ou pecado que haja cometido. Jesus deseja perdoá-lo e curá-lo agora mesmo. Creia que neste exato momento Ele está se dirigindo a você para tocar sua alma e seu corpo, trazendo toda cura que você necessita.

TEMPERAMENTO - QUAL O SEU ?

Temperamento é a combinação de características congênitas que subconscientemente afetam o procedimento da pessoa e que envolve os gens recebidos dos avós e pais e ainda uma imprevisibilidade, algo de imprevisto que pode acontecer; em outras palavras, temperamento é a natureza do homem, que é formada por fatores hereditários, que se encontram profundamente enraizados na pessoa. Temperamento é aquilo que chamamos de meu jeito de ser… E este jeito muitas vezes traz deficiências, como:
Reagir de modo diferente do desejado, dificuldade de entender as pessoas e a si próprio. Daí é importante entender o que é temperamento, para ser melhor pra si mesmo e para os outros e não cultivar a “síndrome de Gabriela”. E o que é esta síndrome de Gabriela? É quando alguém, como na música diz: “Eu nasci assim, eu vivi assim, vou morrer assim, ô Gabriela…”
Na verdade, todo mundo pode mudar e preciso lutar pra isto, não dá pra se acomodar com as atitudes, com o temperamento que se tem. Todo temperamento pode ser mudado, controlado pelo Espírito Santo. Exemplos não nos faltam: A Bíblia nos fala por exemplo do apóstolo João que era um jovem de temperamento difícil e agressivo. Certa vez Jesus precisando de abrigo em uma cidade, manda João conseguir tal local, mas o povo não acolhe e João com seu temperamento difícil e impetuoso pede a Jesus a autorização de mandar fogo do céu para consumir aquela cidade. Isto está no evangelho de São Lucas, capítulo 9, versículo 51 a 56. Porém, este mesmo João já depois da experiência que teve com o espírito santo em Pentecostes, ao escrever as suas cartas fala de amor, de perdoar os irmãos… Vale a pena ler a primeira carta de São João, capítulo 4, versículos 20 e 21.
Compare e perceba que nem parece o mesmo João; mas é! É que João permitiu ao espírito Santo controlar o seu temperamento.
Sobre temperamento é importante saber que nenhum temperamento foi criado pelo diabo, que nenhum temperamento é bom ou mal em si mesmo, que todos os temperamentos foram criados por Deus, que todo temperamento possui fraquezas e virtudes, que o inimigo pode influenciar e trabalhar por meio das fraquezas do temperamento do homem e que podemos ser mais felizes quando compreendemos nosso temperamento e o entregamos ao controle do Espírito
Também é importante tomar alguns cuidados quando se estuda ou se analisa o temperamento. Tais cuidados são: Não ficar tentando discernir ou concertar o temperamento dos outros; não esconder o temperamento que possui, pois as falhas podem ser concertadas; não considerar um temperamento mal ou bom; não entristecer-se com o temperamento, nem desejar ter nascido com outro.
Os quatro temperamentos básicos são:

Sanguíneo: Cordial, receptivo, sempre tem amigos, fala antes de pensar, toma decisões na maior parte pelos sentimentos…
Fleumático: Calmo, frio, bem equilibrado, jamais parece perturbar-se, sempre diz: “alguém devia fazer alguma coisa”, mas ele mesmo não faz…
Colérico: É prático, decidido, teimoso, não se compadece com facilidade dos outros, possui firmeza inabalável…
Melancólico: Analítico, perfeccionista, introvertido, amigo fiel, é inclinado a ser muito correto em tudo…
Uma última palavra sobre temperamento: Por mais difícil que você seja ou esteja, com o Espírito Santo, tem jeito!!!

sábado, 1 de agosto de 2009

O QUE É CURA INTERIOR ?

Cura interior é a cura de nosso homem interior: da mente, emoções, lembranças desagradáveis, sonhos. É o processo pelo qual, por meio da oração, somos libertos de sentimentos de ressentimento, rejeição, autopiedade, depressão, culpa, medo, tristeza, ódio, complexo de inferioridade, autocondenação e senso de desvalor, etc. Em Romanos 12.2, lemos o seguinte: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente..." A cura interior é a renovação de nossa mente. Jesus disse o seguinte: "Eu estou deixando-lhes uma dádiva — paz de espírito e de coração! E a paz que eu dou não é frágil como a paz que o mundo dá. Portanto não se aflijam nem tenham medo." (Jo 14.27 — NIV.) Mas há inúmeras pes¬soas, hoje, que não possuem essa paz interior. E muitas delas são crentes cheios do Espírito Santo, que, apesar de tudo, acham-se emocionalmente enfermas, embora estejam em boas condições físicas. Jesus deseja que sejamos sãos em todo o nosso ser. Em Isaías 53.5, vemos como a Bíblia prediz a obra de Jesus: "...ele foi traspassado pela nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Ele quer salvar-nos de nossos pecados — a cura espiritual; quer que tenhamos paz — a cura interior; quer que fiquemos livres de dores e doenças — cura física. Ele quer que todo o nosso ser seja perfeito!Para que haja a cura interior são necessários dois passos.(1) Romper o domínio de Satanás sobre nós e tomar posse do que é nosso por direito.(2) Orar pela cura das lembranças passadas.Gosto de pensar neste primeiro passo como sendo uma "cirurgia espiritual", em que Jesus cura todos os tumores que estão "crescendo" em nosso interior — medo, ódio, ira, ciúme, autopiedade, etc. Depois, então, pela oração de cura das lembranças guardadas em nossa mente, Jesus penetra em nosso passado e cura todas as mágoas. Ele toma de um apagador espiritual, e desmancha todas as recordações dolorosas. Talvez ele não apague totalmente a lembrança delas, mas remove a dor e o aguilhão. Ele como que anestesia a dor e a ferida profunda. Depois ele unge com o óleo do Espírito Santo, e cura os locais onde havia a ferida. Ele nos purifica e nos dá sua paz. O texto de Colossenses 2.11-15 descreve maravilhosamente essa cirurgia espiritual: "Nele também fostes circuncidados, não por in-termédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados com ele juntamente no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões, e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz."Jesus é a única pessoa que pode sarar os males de nossas lembranças e dores, e ele o fará, por meio da cura interior.
...Graças, Senhor Jesus, pela tua paz.Graças, Senhor Jesus, pela cura interior.